terça-feira, 28 de agosto de 2012

Carta-denúncia sobre a caravana da ANPG rumo à Brasília nos dias 28, 29 e 30/08


        Durante o processo de greve deflagrado a partir de maio de 2012 no ensino público federal, que ultrapassa os cem dias de duração, uma nova instância organizativa foi criada com o objetivo de agregar e mobilizar estudantes do nível da pós-graduação: o Comando Estadual de Greve dos Pós-Graduandos do Rio de Janeiro. Reunindo estudantes da UFF, UFRJ, UFRRJ e, posteriormente, da UERJ, este movimento se soma às demais categorias em greve nas instituições de ensino superior, técnico e tecnológico, e, mais recentemente, aos servidores públicos federais em greve, todos confrontados com a incapacidade do governo Dilma em abrir negociações e com a sua intransigência durante as negociações com categorias que conseguiram iniciar diálogo.

        Os estudantes de pós-graduação tem sua representação nacional garantida junto ao Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE), que agrega ainda alunos da graduação e secundaristas. O movimento de construção da greve foi realizado a partir das bases discentes em todo o Brasil. As direções das entidades que supostamente deveriam representar os estudantes do ensino superior tais como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) omitiram-se e não participaram da greve. No caso da ANPG, autoproclamada representante dos pós-graduandos do Brasil, assistiu-se à publicização de uma irrisória declaração de "solidariedade" ao movimento grevista, sem que no entanto tenha em qualquer momento declarado sua adesão à greve. No momento presente a ANPG, que tenta estabelecer uma negociação com o governo alheia ao movimento paredista, por meio da organização de uma caravana de pós-graduandos a Brasília com a finalidade de reivindicar o reajuste de 40% das bolsas de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, ignorando a pauta de reivindicações dos estudantes de pós-graduação apresentada pelo CNGE.

        Nós, do Comando Estadual de Greve dos Pós-Graduandos do Rio de Janeiro, nos manifestamos contra a incorporação dos estudantes de pós-graduação em greve à referida caravana. Num contexto em que tentamos negociar reivindicações junto às agências de fomento à pesquisa em nível de pós-graduação, CAPES e ao CNPq, e somos ignorados pelos dirigentes destas instituições, consideramos um disparate o fato de a ANPG conseguir marcar audiência com a CAPES para negociar pautas que não dizem respeito à greve. Nossas pautas já foram apresentadas oficialmente na íntegra pelo CNGE e pelo Comando Nacional de Greve do ANDES, sem que houvesse qualquer tipo de resposta por parte da CAPES e do CNPq.

        Somos contra a proposta da ANPG de reivindicar um aumento de apenas 40% nas bolsas de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, pois construímos proposta alternativa e superior durante a greve. Considerando que o valor das bolsas se encontra altamente defasado em relação às necessidades de sobrevivência dos pós-graduandos e quanto ao valor real que atingiram outrora - conforme comprovado por meio de estudo econômico por nós produzido no contexto da greve e já protocolado junto ao CAPES e ao CNPq - e tendo em vista a necessidade de reajustes periódicos, apresentamos uma proposta de fórmula de reajuste a ser adotada de imediato pela CAPES, CNPq e fundações de amparo à pesquisa estaduais, no contexto da política nacional de bolsas para pós-graduação. O valor das bolsas deve corresponder a 80% do total da remuneração prevista para um professor auxiliar, com especialização, em regime de dedicação exclusiva (no caso da bolsa de mestrado), e a 80% do total da remuneração prevista para um professor assistente, com mestrado, em regime de dedicação exclusiva (no caso da bolsa de doutorado), conforme o plano de carreira da categoria dos professores universitários federais vigente. Isto implica em se conceder um aumento imediato de 87% em relação ao valor atual das bolsas de mestrado e doutorado, que passariam para as cifras de R$ 2.496,06 e R$ 3721,27,  respectivamente. Pleiteamos ainda a universalização das bolsas e da taxa de bancada para todos os bolsistas de mestrado e de doutorado da CAPES, CNPq e fundações estaduais de amparo à pesquisa, no valor de 30% sobre o total do valor mensal das bolsas, tendo em vista o financiamento da aquisição de material de consumo e de insumos para pesquisa, bem como de material bibliográfico, viagens de estudo, participação em congressos etc.

A PÓS TA NA GREVE, A PÓS TA NA LUTA!!!

Comando Estadual de Greve dos Pós-graduandos do Rio de Janeiro (contato: apostanagreve@gmail.com)

Em defesa do direito de greve na pós-graduação


Texto de Leila Leal e Rachel Aguiar - Comando estadual de greve da pós graduação - RJ

 
Matéria da Agência Brasil cita documento enviado pela Capes a programas de pós-graduação afirmando a continuidade de todo o calendário ‘como se não houvesse greve’, enquanto Capes e CNPq não se pronunciam oficialmente mesmo com seus servidores paralisados; a greve de professores de pós-graduação e dos pós-graduandos é parte da greve nas universidades públicas e precisa ser respeitada
 
No dia 2 de agosto, a Agência Brasil – portal de notícias da Empresa Brasil de Comunicação, órgão de comunicação estatal – publicou uma reportagem tratando da greve nas universidades e sua relação com as atividades de pós-graduação. Na reportagem, o professor André Lemos, da Escola de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e representante da área de Comunicação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), afirma que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) enviou ao seu programa de pós-graduação na UFBA um documento informando que não haverá qualquer alteração no calendário diante da greve.
 
Segundo a declaração do professor publicada na reportagem, o documento enviado pela Capes indica, assim, que “prazo de bolsas, editais, toda a burocracia das agências está mantida, como se não estivéssemos em greve”. A reportagem diz ainda que, segundo o professor, esse mesmo documento recebido pelo seu programa “deve ter circulado em outros programas de pós-graduação do país” e que, procurados pela reportagem, Capes e CNPq não se manifestaram sobre o tema.
 
Nós, que estamos construindo a greve das universidades federais também no âmbito das pós-graduações, por vários motivos recebemos com espanto essa notícia. Em primeiro lugar, pelo conteúdo do documento enviado pela Capes ao programa da UFBA citado pela reportagem: é inadmissível que o órgão ignore uma greve nacional com as proporções da atual mobilização e seus reflexos na pós-graduação. Diversos programas de pós-graduação em todo o país estão paralisados, e há greve estudantil de pós-graduandos em diferentes universidades do paísAlém disso, agora, os próprios servidores das agências de fomento estão em greve reivindicando melhores condições de trabalho – mobilização à qual somos integralmente solidários , o que certamente afeta o seu funcionamento interno.
 
Mais do que isso: é impensável que a greve nas universidades, de maneira geral, não afete a pós e as atividades de pesquisa. Estudantes de graduação (segmento amplamente paralisado em todo o país) também pesquisam e nossas atividades são desenvolvidas, muitas vezes, conjuntamente. E o que falar dos professores e funcionários técnico-administrativos em greve? Laboratórios, bibliotecas, secretarias e outros espaços, também acadêmicos, estão paralisados, influenciando diretamente na dinâmica dos cursos de pós.
 
Em segundo lugar, nos espanta o fato de uma informação dessa relevância e seriedade estar circulando sem um posicionamento público e oficial da Capes. Trata-se de um tema de amplo interesse para a comunidade acadêmica e para a sociedade, e não podemos aceitar que um documento como esse seja enviado a um ou mais programas, divulgado por uma reportagem de um órgão estatal e, ao mesmo tempo, o órgão responsável pelo envio do documento se negue a um pronunciamento público sobre sua posição e o conteúdo do documento.
 
O fato de Capes e CNPq silenciarem, à comunidade acadêmica e à sociedade, sobre um tema tão importante se torna ainda mais grave diante do fato de que professores e estudantes já se dirigiram formalmente – e mais de uma vez – aos referidos órgãos reivindicando a revisão do calendário acadêmico, não tendo obtido qualquer resposta até o momento. O Comando Estadual de Greve dos Pós-Graduandos do Rio de Janeiro protocolou, no dia 19 de julho, em Brasília, documentos reivindicando a readequação do calendário de aulas, o prazo de entrega das dissertações e teses, as datas limites para realização de outras atividades como relatórios e prestações de contas, a duração do pagamento das bolsas e demais prazos definidos pelas agências de fomento às pesquisas proporcionalmente ao período de greve. Além disso, dois documentos reivindicando que o calendário das atividades das pós-graduações se readequem à situação presente foram protocolados junto à CAPES, sendo uma carta oriunda do Comando Nacional de Greve dos docentes (CNG do ANDES-SN) e um ofício advindo da Associação Nacional dos Pós-Graduandos. No dia 7 de agosto, uma manifestação organizada pelo CNG do Andes-SN em frente à Capes conseguiu um primeiro avanço: a agência de fomento recebeu uma comissão de professores e se comprometeu a encaminhar à presidência do órgão a reivindicação sobre a alteração do calendário. No entanto, seguimos sem uma resposta sobre o assunto.
 
A readequação do calendário é, muito mais do que uma questão burocrática, o eixo central da garantia do direito de greve aos pós-graduandos. A postura da Capes, assim, ataca o nosso direito de greve ao ignorar uma mobilização dessa amplitude e seus impactos em todas as esferas da universidade brasileira: pressiona e assedia grevistas com prazos que, obviamente, não poderão ser mantidos no cenário de greve. Reivindicamos, assim, mais uma vez, o respeito ao nosso direito de greve e a readequação do calendário previsto pelas agências de fomento diante da paralisação das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades do país.
 
A greve representa um momento de irrupção do tempo em que as categorias estão dispostas a discutir propostas que visam à suspensão imediata do sucateamento estrutural e pedagógico, aprofundado pelos nossos sucessivos governos neoliberais. A pesquisa acadêmico-científica no Brasil agoniza. Não pelo seu conteúdo, mas sim pela forma, pois a organização dos cursos de pós-graduação limita este conteúdo a um tempo e a um espaço pré-estabelecidos. A expansão dos cursos de pós-graduação que o governo PT vem proferindo nos últimos sete anos deixa a desejar para quem defende uma expansão que favoreça a criação livre, densa e sem tempo pré-determinado para seu término. A agonia da pós-graduação concentra-se no curto tempo cada vez mais “socialmente” necessário para se realizar uma pesquisa.
 
A postura de Capes e CNPq desconsidera um movimento inédito no Brasil: os cursos de pós-graduação decretaram um basta no tempo limitado de pesquisa e reivindicam a discussão sobre o significado social de um pós-graduando no Brasil. A nossa reivindicação é por melhores condições de estudo, mais recursos para os programas de pós-graduação, maior tempo para a pesquisa, mais verba para a assistência estudantil, como por exemplo, restaurantes universitários, criação de creches e bibliotecas. As nossas reivindicações que são uma parte das pautas da nossa categoria – estudantes da universidade – tem nos movido para a ação de discutir, organizar, escrever, refletir, analisar dentro do contratempo burguês ou, em outras palavras, analisar dentro do movimento da greve. Tal movimento de greve vem nos definindo como partícipes do principio filosófico-político da universidade, nos reinserindo dentro deste espaço.
 
Não seria possível, nesse sentido, com a adequação de calendário letivo que fizemos por conta da nossa greve, manter os prazos estipulados – a contragosto estudantil – pelos nossos órgãos de fomento: CAPES e CNPQ. A decisão desses órgãos de continuar as atividades letivas impede o movimento da pós-graduação em greve. Os órgãos de fomento devem respeitar as entidades compostas por estudantes da pós-graduação que pararam suas atividades letivas formais, deixar a cargo que cada universidade apresente a proposta de calendário letivo formal prorrogar os prazos de recebimento de bolsas de auxílio à pesquisa, das elaborações preliminares das qualificações de projetos de mestrado e doutorado, além das elaborações “finais” das defesas de mestrado e também de doutorado.
 
 Garantimos, com isso, a subsunção dos indivíduos e das instituições ao princípio filosófico-politico da universidade, asseguramos a articulação entre as três esferas que balizam o sentido social e político deste espaço e damos um salto qualitativo da abstração criativa, necessária para transformar os nossos espaços de luta, as nossas práticas,
 
Comando Estadual de Greve dos Pós-graduandos do Rio de Janeiro.

domingo, 22 de julho de 2012

Confira abaixo a agenda de mobilização unificada!

  • 23 de julho (segunda): panfletagem na Praça XV em frente às Barcas, entre 14h e 18h, explicando à população as razões da continuidade da greve e denunciando as dez mentiras do governo Dilma Roussef. O ato reivindicará negociações efetivas para estudantes, técnicos-administrativos e professores da educação pública federal em greve.
  • 24 de julho (terça): à noite ato na ABI (Associação Brasileira de Imprensa) - Rua Araújo Porto Alegre, 71 (atividade já marcada pelos professores)
  • 25 de julho (quarta): de manhã 9h, concentração em frente à reitoria – Ato Universidade na Ponte
  • 26 de julho (quinta): Ato no CONSUNI UFRJ
  • Encaminhamentos sem data marcada:  1) atividade na UERJ para mobilizar os estudantes desta universidade e articular as lutas locais. (durante a greve). 2) Seminário que discuta as bolsas, condições de vida com os atuais valores, produtivismo institucionalizado nos programas de pós graduação, o “tempo” da produção acadêmica... (atividade pós greve que aproveite o acúmulo dos nossos debates e ajude a promover uma organização permanente).

Pega na mentira!



Na próxima segunda-feira, 23, será realizada uma panfletagem, na Praça XV, em frente às Barcas, entre 14h e 18h, explicando à população as razões da continuidade da greve e denunciando as dez mentiras do governo Dilma Roussef. Além disso, o ato reivindicará negociações efetivas para estudantes, técnicos-administrativos e professores da educação pública federal em greve.


                                          aPOSta na greve!


Contato: apostanagreve@gmail.com

quinta-feira, 12 de julho de 2012

II ASSEMBLEIA DO COMANDO ESTADUAL DOS ESTUDANTES DE POS-GRADUAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Prezados,

convidamos a todos para participação na II ASSEMBLEIA DO COMANDO ESTADUAL DOS ESTUDANTES DE POS-GRADUAÇÃO DO RIO DE JANEIRO, a ser realizada no hall dos elevadores da UERJ (hall do queijo), campus do Maracanã, no dia 16/07, às 17 horas.

Pauta:

- Informes

- Participação na plenária do Comando Unificado Nacional em Brasília no dia 20/07 (eleição de delegados para entrega da carta)
- Calendário de atividades de greve dos pós-graduandos do RJ

PS: A carta a ser discutida na assembleia sera enviada em sequência.

Abraços,

Comissão de estrutura e comunicação

Atividades da semana

  • 4a (11/7) - Reunião do comando de greve da pós UFRJ 17h na Praia Vermelha
  • 4a e 5a (11 e 12/7) - Servidores, professores e estudantes da UFRJ estarão no prédio da Reitoria partir de amanhã as 15hs para pressioná-la contra o corte do p...onto e farão uma vigília e ocupação do prédio da reitoria durante o dia, com várias atividades e vão dormir por lá, culminando em uma ato na sessão do CONSUNI 9h, 5a-feira.
  • 5a (12/7) - Atividade 12h15 no CT/UFRJ Bloco G, auditório G-122 - "Vivendo de bolsa no RJ: reivindicações dos pós-graduandos da UFRJ"
  • 5a (12/7) - Intervenções artísticas pelo Rio*
 
*As intervenções artísticas (leitura de poemas, apresentações musicais, performances)
irão acontecer, entre 10h e 12h, em Ipanema, Copacabana, Catete, São Cristóvão e no Centro do Rio. Ao lado de cada monumento haverá um banner com uma "brincadeira", afirmando que o artista homenageado apoia a greve dos professores e diria: negocia, Dilma!.

Na Praça General Osório, em Ipanema, ao lado da estátua de um jaguar, os professores da Escola de Belas Artes resolveram fazer uma homenagem ao
cartunista Jaguar, um dos fundadores do jornal O Pasquim em 1969: "Defendemos a Educação laica, pública e gratuita com as garras de um jaguar e com o humor do Jaguar”, explica a professora Beanny Monteiro, pontuando que haverá uma exposição de charges do cartunista Jaguar relacionadas com o tema: negocia, Dilma!”

Lista de monumentos e suas respectivas atividades

BLOCO 1-IPANEMA e COPACABANA
10h – JAGUAR – Praça General Osório, Ipanema
Defendemos a Educação Laica, Pública e Gratuita com as garras de um jaguar e com o humor do Jaguar: compilação e exposição de charges do cartunista Jaguar relacionadas com o tema.

11h - DRUMMOND - Praia de Copacabana, Posto 6
Leitura de poemas do itabirano, que, com sua aguçada consciência social, tem tudo a ver com um movimento cujo objetivo maior é forçar o governo a parar de lero-lero e priorizar, de uma vez por todas, a educação em nosso país.

11h30 - DORIVAL CAYMMI – Praia de Copacabana
Apresentação de músicas do compositor por Thiago Alves da Silva & Amigos. (Vozes e Violão)

12h – IRMAOS BERNADELLI – Praça do Lido
Sacos infelizes pedem negociação já! Os bustos dos irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli serão cobertos com sacos de papel craft, nos quais estarão desenhados dois rostos tristes com a indisponibilidade do governo para negociar com os professores. Cada visitante da intervenção deixará a sua digital num papel.

BLOCO 2 - CATETE
11h - JOSÉ DE ALENCAR – Praça José de Alencar, Catete (próxima ao Largo do Machado)
Atividade de artes cênicas com professores e estudantes do CAp

BLOCO 3 – CENTRO DO RIO 1
11h - JOÃO CAETANO - Centro, Praça Tiradentes
Performances Teatrais
12h – Escultura de FRANZ WEISSMAN e LUIS DE CAMÓES - Centro, em frente Real Gabinete de Leitura
Intervenção Artística

BLOCO 4 – CENTRO DO RIO 2
10h - PIXINGUINHA - Centro, Travessa do Ouvidor
Itervenções musicais com estudantes do projeto PULSARES e demais estudantes da Escola de Música da UFRJ.
Pontos principais: Travessa do Ouvidor (estátua do Pixinguinha) , Rua do Ouvidor (107, onde ficava a Casa Edison); Monumento à Manoel Bandeira (em frente á ABL, na Av. Presidente Wilson), Av Rio Branco; Busto do Villa- Lobos (Teatro Municipal em frente ao restaurante Assirius), Estátua de Carlos Gomes (ao lado do Teatro Municipal), finalizando na Escola de Música (Rua do Passeio, 98), por volta das 12:30h

11h - MANOEL BANDEIRA - Centro, Av. Pres. Wilson
Leitura de Poesias

12h - CARLOS GOMES – Cinelandia, ao lado do Teatro Municipal
Finalização da apresentação dos músicos pelo Centro com leituras de poesia
Coord. Leo Fuks e Maria malta

BLOCO 5
12h - NOEL ROSA - Vila Isabel
Roda de Samba com Eduardo Galloti e músicos convidados. Apresentam sambas de Noel.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Atividades da semana


  • 5a 12h30 na UFRJ - Praia Vermelha (Aud. Pedro Calmon) - Assembléia Adufrj
  • 6a 9h30 na Reitoria - Ato CEPG UFRJ pela suspensão do calendário da pós
  • 6a 11h na Reitoria - Reunião dos estudantes da UFRJ com o reitor
  • 6a 15h no Largo do Machado - Ato-show dos secundaristas em greve

Declaração sobre a inserção Comando Estadual de Greve dos Pós Graduandos do Rio de Janeiro no CNGE e convocação para a construção do Comando Nacional


Prezados pós-graduandos de todo o Brasil,

O comando estadual de greve dos pós-graduandos do Rio de Janeiro está convocando representantes discentes dos programas de pós-graduação em greve de todo o Brasil para a realização de uma reunião ampliada em Brasília, duas horas antes da reunião do Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) no dia 06/07, no mesmo local em que será realizada a referida reunião, com o objetivo de discutir-se a construção do comando nacional de greve dos pós-graduandos.

A proposta acordada em reunião do CNGE no dia 18/06, no Rio de Janeiro, unindo representantes discentes em greve de todos o Brasil presentes no Rio por conta das atividades da Cúpula dos Povos e de diversas manifestações e atos realizados naquela semana, definiu pela inserção de representantes de um comando específico dos pós graduandos no interior do CNGE, com garantia de representação em dez vagas, distribuídas nacionalmente entre os membros do comando nacional de greve dos pós-graduandos que integram as universidades de todo o país. 

O presente chamado tem em vista uma maior aproximação entre os pós-graduandos com vistas à consolidação de um comando nacional de greve deste setor, pensando na possibilidade de articulação de ações em nível nacional, estadual e municipal e de fortalecimento das reivindicações específicas à categoria dos pós-graduandos. 

Não obstante, compreendemos que neste momento de luta, não devemos nos dividir e atuarmos como categorias separadas em relação aos estudantes de graduação, mas sim formular e constituir pautas de reivindicações a serem trabalhadas tanto nacionalmente a partir do CNGE, como localmente a partir da organização de comandos estaduais de greve dos pós-graduandos.

Saudações grevistas

Comando Estadual de Greve dos  Pós-Graduandos do Rio de Janeiro
Contato: apostanagreve@gmail.com

Chamado aos pós-graduandos para a construção da greve nacional das universidades públicas

Nós, estudantes de pós-graduação de diversos programas da UFRJ, UFRRJ, UERJ, UFF, reunidos em assembléia no dia 18/06, no IFCS, discutimos a situação da greve nacional das universidades federais assim como as especificidades das pós-graduações no cenário posto de mobilização. Neste sentido, assumimos como tarefa a elaboração desta carta para: (a) apresentar à sociedade e à comunidade universitária nossa posição sobre o processo grevista e nossa inserção neste cenário de luta; e (b) convidar o conjunto dos pós-graduandos em todo Brasil para construírem conosco esse processo de mobilização nacional.


Desde o dia 17/05/2012, com a deflagração da greve dos docentes das universidades federais, iniciou-se um processo de mobilizações em torno da educação pública. Os docentes, há mais de dois anos sem conseguir uma negociação com o governo, têm como reivindicações a reestruturação da carreira docente (melhores salários e plano de carreira único) e melhores condições de trabalho. Este processo potencializou uma grande mobilização do movimento estudantil com a deflagração de greves deste segmento em diversas universidades. No início de junho, os servidores técnico-administrativos também aderiram ao processo de mobilização e deflagraram também a sua greve.


Com 55 universidades em greve, construiu-se um momento ímpar de questionamento do projeto de educação, universidade e produção do conhecimento implementado pelos últimos governos. Há muitos anos tem havido cortes sistemáticos de verbas para a educação pública e transferência de recursos para a iniciativa privada.  A greve que vivemos hoje evidencia as conseqüências do Reuni – política de expansão, iniciada no governo Lula, baseada no aumento de vagas e cursos sem o aumento proporcional das verbas necessárias para garantir uma educação de qualidade. Somando-se a isso, o governo Dilma promoveu um corte de R$ 5 bilhões do orçamento destinado a educação, precarizando ainda mais a universidade pública brasileira. Estamos diante de um projeto de educação mercadológico, que descaracteriza a real função da universidade: produzir, através do tripé ensino, pesquisa e extensão, conhecimento crítico que atenda as demandas da maior parte da população.


Nós, na condição de estudantes e produtores de saberes científicos, sentimos diretamente as conseqüências deste processo: a chamada lógica ‘produtivista’, materializada por agências de fomento como Capes e CNPq, condiciona a destinação de verbas à produção de conhecimento através de parâmetros prioritariamente quantitativos, minimizando as especificidades de várias áreas do conhecimento. Isso gera uma dinâmica perversa de competição entre pesquisadores e de privilégios no momento da distribuição de recursos, aos segmentos que estão adaptados às demandas do mercado.


Vivemos um momento de expansão das vagas nas pós-graduações que também não veio acompanhada de recursos suficientes para garantir bolsas de estudo e assistência estudantil, fundamentais para a garantia da qualidade das pesquisas e da dedicação dos alunos às suas atividades. A quantidade de bolsas é insuficiente (segundo o MCT, em 2009, 58% dos pós-graduandos não eram bolsistas) e elas estão sem reajuste desde 2008. Agora, o governo federal anunciou um irrisório ajuste que não chega sequer a recuperar as perdas geradas pela inflação nesse período. Por isso, exigimos a universalização das bolsas e o reajuste imediato de, no mínimo, 40% em seu valor.


Além das bolsas, precisamos também de uma política de assistência estudantil nas universidades que incorpore efetivamente os pós-graduandos (com acesso a alojamentos, bandejões e assistência aos estudantes que tem filhos) e da garantia de financiamento integral a todas as pesquisas (apoio para aquisição de livros e equipamentos, recursos para trabalho de campo e participação em eventos acadêmicos, entre outros).


Diante de todos esses problemas, estudantes de pós-graduação têm se organizado e, no cenário de greve dos três segmentos nas universidades públicas, deflagrado também greves estudantis da pós-graduação. Essas greves aqui no Rio de Janeiro já acontecem em programas da UFRRJ, UFRJ, UFF e UERJ, e foram unificadas através de assembléias gerais e pela constituição de comandos locais de greve no CPDA/UFRRJ, na UFRJ e na UFF.

Entendemos que estas greves são tanto instrumentos de luta por nossas reivindicações específicas, quanto uma forma de apoio integral às reivindicações das categorias em luta, e, sobretudo nos permitem aprofundar o debate e nos inserir na defesa de um outro projeto de universidade pública. Além do estado do RJ, temos conhecimento de participação de pós-graduandos na greve em outras universidades, tais como na UFPR, na UFPE, UFBA, UFJF.


Partindo da concepção de que a nossa greve é parte de uma greve estudantil e que, como pós-graduandos, estamos inseridos na dinâmica da universidade, por termos pautas e necessidades comuns e convergentes às dos estudantes da graduação, dos docentes e dos servidores, reivindicamos a garantia do nosso direito à greve. Isto implica na suspensão e readequação do calendário de aulas e demais atividades ao período da greve, no repúdio a qualquer forma de assédio moral aos estudantes grevistas, na prorrogação do pagamento das bolsas e demais prazos definidos pelas agências de fomento às pesquisas (CAPES, CNPq, Fundações de Amparo às Pesquisas, etc).


No sentido de construir nossa luta, conclamamos todos os pós-graduandos do Brasil a participarem dessa greve nacional em defesa das universidades públicas. Convidamos as Associações de Pós-Graduandos (APGs) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) a se integrarem tanto no apoio aos docentes, técnicos-administrativos e estudantes de graduação, quanto a aderirem à greve dos pós-graduandos.


É fundamental construirmos um movimento nacional que consiga levar adiante as reivindicações específicas dos pós-graduandos e unificá-las às pautas das demais categorias em greve. Por isso, convocamos a construção de um Comando Nacional dos Pós-Graduandos, que se integre ao Comando Nacional dos Estudantes e negocie em nome dos pós-graduandos grevistas. Esta proposta foi levada e aprovada em reunião do Comando Nacional Estudantil, no dia 18/06. Nessa mesma direção, consideramos necessária a constituição de um Comando Nacional Unificado, que possa defender as reivindicações das três categorias em greve (docentes, estudantes e servidores) nas negociações com o governo.


Abaixo, apresentamos nossa pauta específica para incorporação às pautas do movimento nacional de greve nas universidades públicas:


- Universalização das bolsas de pesquisa;

 - Reajuste das bolsas de pesquisa em, pelo menos, 40% de seu valor atual;

- Assistência estudantil como bandeira de unidade com o movimento de graduação (alojamento, creche, restaurantes universitários);

- Melhores condições de trabalho e estudo - reformas de salas de aula, melhorias das bibliotecas (acervo bibliográfico e espaço físico), reforma/criação de laboratórios;

- Flexibilidade dos prazos das agencias de fomento;

- Revisão dos critérios produtivistas da Capes e do CNPq;

- Exigência da suspensão do calendário letivo da pós-graduação;

- Garantia do direito de greve dos pós-graduandos.



A pós ta na luta!





Pós-granduandos do Rio de Janeiro em greve - apostanagreve@gmail.com

Ata da reunião 03/07 – Comando estadual de greve dos pós-graduandos RJ
Pauta:
Informes
1) Avaliação das atividades do comando de greve estadual

2) Discussão sobre a carta produzida pelo CNGE e eleição de delegado do comando estadual de pós-graduandos RJ

·         Informes:
Eduardo - PPGH/UFRRJ não está em greve.
Gabriela - PPGHIS/UFRJ não está em greve.
Rômulo - CPDA debateu a greve nas pós-graduações no dia 03/04 pela manhã.
Catatau - APG da UFF está em greve, mas não há mobilização. Proposição de fórum da UFF para debate sobre produtivismo na pós-graduação.
Lucas - Comando nacional de greve estudantil foi reconhecido pelos estudantes de pós-graduação do RJ como foro legítimo de representação. Como construir o comando nacional de pós-graduação?
Leonardo – Foi realizado ato no conselho de pós-graduação da UFRJ (CEPEG) no qual se deliberou pela criação de uma comissão para apontar para ações relacionadas à greve na pós. O ato reivindicou a suspensão do calendário da pós-graduação no CEPEG. Convite a todos para ato sexta-feira na UFRJ do CEPEG na reitoria, na Praia Vermelha, às 09:30. Evento na UERJ na terça-feira passada discutindo a academia serviu de aproximação com os estudantes de lá. Serviço Social, Educação, Ciências Sociais e a pós em Políticas Públicas e Formação Humana estão parados em greve, além pós de Psicologia Social está parcialmente paralisada.
Joana – Tentativa de mobilizar estudantes da pós em História da UFF.
Lucas – Ato de hoje foi chamado pelo CNGE com dois eixos: abertura de negociação e reivindicação de que o CNGE seja reconhecido como representante nas negociações. Ato estava vazio no início, com a presença de dirigentes ligados às forças políticas que compuseram o ato. Contou com a participação de estudantes do Pedro II. Aproximadamente 200 pessoas mobilizadas, até a chegada dos secundaristas do Pedro II que trouxeram vida ao ato.
Rafaela – Ato de hoje demonstrou a polarização das forças: forças sociais mobilizadas em greve não deram conta de mobilizar suas bases para o evento. Ato voltado à ocupação do Canecão acontecerá na UFRJ. Necessidade de presença massiva de estudantes de graduação e de pós nesta ação e na ocupação do CEPEG na sexta-feira. Ocupação do Canecão dia 04/07, 12:30.
·         1) Avaliação das atividades do comando de greve estadual
Rômulo – Após a última reunião não houve funcionamento efetivo do comando estadual de pós-graduandos do RJ. A dispersão do movimento grevista decorre do agendamento de muitas atividades sucessivas, que compromete as agendas dos militantes. Crítica à organização do ato de hoje. Ficaremos sempre fazendo passeatas sem objetivo, ou vamos começar a ocupar prédios públicos como os do ministério da educação?  Governo ganha com o desgaste da luta por parte dos grevistas. Necessidade de se manter contato mais periódico entre os pós-graduandos, pensando inclusive no pós-greve.
Catatau – Estamos perdendo oportunidades de articular nossas atividades como pós-graduandos com as atividades dos estudantes de graduação. Precisamos tentar articular um calendário de ações conjuntas com os demais estudantes. Dificuldade em mobilizar os alunos de pós-graduação. Prolongando-se por mais duas semanas a greve, torna-se difícil a continuidade do movimento, pois começa o período de férias.
Leonardo – Tentativa de se criar uma lista e-mail de pós-graduandos do RJ para agregar companheiros da UERJ. Necessidade de desenvolver um esforço de convocação na base dos programas de mais gente para a organização. Foi produzida a carta após reunião cansativa, sendo bancada a sua reprodução pela ADUFRJ. Ausência dos estudantes de pós das biomédicas e tecnológicas, como forma de agregar às pautas colocadas.
Leila – Necessidade de se fazer uma reflexão sobre que tipo de atividades e qual o propósito delas. Concorda com o desgaste gerado pela realização de sucessivos atos sem efeitos práticos nítidos. Articular nossas atividades com as ações do dia-a-dia dos pós-graduandos. Necessidade de radicalizar as ações, discutindo o sentido e as condições dessas ações. Pensar politicamente em atuar nos comandos colocando essa forma de ação. Última reunião nossa pautou o chamado à construção de um comando nacional dos pós-graduandos: tentar fazê-loe em Brasília, ainda que seja incipiente nosso esforço em construir tal organização. Fortalecer nacionalmente a defesa da união dos segmentos no comando nacional unificado em Brasília.
Lucas - Construir debates, palestras, plenárias e intervenções para trazer as pessoas para nossas ações. Defende que apoiemos massivamente a ocupação do Canecão amanhã. Essas sucessivas ações públicas estão vinculadas à construção de um comando estadual de greve estudantil e isto deve ser valorizado. É preciso produzir nova carta, novo panfleto e adesivo do nosso movimento.
André - Comissão de estudo sobre as bolsas já está levantando dados e comprometeu-se a enviar para a lista dos estudantes de pós em greve do RJ.
Joyce – Tentativa de mapear todas as pós-graduações do RJ que estão em greve. Tarefa urgente. Nacionalmente, é preciso fazer o mesmo.
João – Proposta de pensar a possibilidade de agregar pessoas às comissões e definir um calendário de atividades. Como dinamizar o trabalho do comando estadual de pós-graduações? Comissão de infra-estrutura produziu a carta, comissão de produtivismo não se organizou e comissão de bolsas está realizando levantamento de material para divulgar ao coletivo.
Brenda – Fala a partir da pós em sociologia da UFF. Necessidade de criticar os critérios de produtivismo da CAPES. Podemos pensar alguma manifestação, ato ou carta a serem construídos com este objetivo. Como fazer essas demandas chegarem aos órgãos competentes?
Joana – Afirma que já somos um comando e precisamos convocar nossas assembléias antes de participarmos do comando nacional. Convocar professores para debater sobre produtivismo. Reafirma a necessidade de produzir uma carta com a crítica ao produtivismo. Precisamos nos reunir semanalmente. Informe de que foi feito movimento de ocupação pelos estudantes das Belas Artes na Lapa. Convocação das reuniões nossas para aquele espaço.
 Leonardo – Vem da sociologia da UFF. Relata que na assembleia dos estudantes da UFF ontem houve polarização entre os otimistas e os pessimistas. Pós-graduandos são o elo mais fraco na organização da greve. Chegada da greve a agosto ou setembro pode inviabilizar nossa participação ante a necessidade de seguir o cronograma das agências de fomento. Pressionar o movimento dos professores para atuarem com firmeza no que tange à relação com a CAPES. Propor debates e palestras junto aos estudantes e professores.
 João – Necessidade de que as pessoas se agreguem às comissões para realizar as propostas que estão colocadas. Discutir o produtivismo pressupõe um trabalho sério de estudo para fins de preparação de uma carta para ser entregue a CAPES e ao CNPq. Definição de um calendário de reuniões para essa finalidade.
Lucas – Precisamos pensar em tarefas práticas para realizarmos. Concorda que a carta deve ser assinada pelo CNGE e preferencialmente pelos três comandos nacionais, em Brasília. Tentar transformar atividades locais em atividades gerais, para criar organicidade.
Gabriel – Necessidade de aproximação com os professores de pós que estão em greve e podem contribuir para a qualificação dos nossos debates.
Encaminhamentos:
- Que a carta com a crítica do produtivismo seja produzida pela comissão de carta (de caráter temporário) para ser apresentada à plenária em Brasília no dia 20/07, do comando unificado nacional. Carta deve discutir produtivismo e prazos, com caráter técnico de apresentação das reivindicações e solicitação de suspensão dos prazos. Que a carta inclua a necessidade de aumento imediato das bolsas em 40%, a partir do estudo feito pela comissão de bolsas e a discussão sobre a necessidade de se rediscutir os critérios de avaliação das pós-graduações utilizados pela CAPES, a partir do acúmulo de estudos a serem feitos pela comissão de produtivismo. Reafirmar que já foram enviadas duas cartas para a CAPES solicitando a suspensão do calendário por parte da ANDES e do comando nacional (pensar em anexá-la). Produção de carta a ser feita pela comissão de produtivismo, no dia 05/07, às 14:00, na ocupância, para ser encaminhada ao CNGE e ao comando unificado em Brasília, sendo em seguida protocolado na CAPES e no CNPq. Anexar à carta estudos que já foram feitos por nós sobre o assunto.
- Comissão de estrutura deverá reproduzir a primeira carta divulgada publicamente e divulgá-la novamente, mapear as pós-graduações que estão ou não em paralisação no RJ e fazer contato com estudantes que estejam ou não em greve. Mapear assembléias da graduação das IFES do RJ para levar nossas pautas e articular atividades conjuntas. Reunião da comissão para providenciar adesivos do coletivo e rodar novamente a carta. João entra para estrutura e se propõe a incluir os e-mails de todos num grupo de e-mail a ser criado.
- Pensar em promover um evento unindo os estudantes de pós do RJ em greve com o objetivo de apresentar nossos projetos de pesquisa, por meio de aulas públicas e seminários a serem construídos. Comissão de estrutura fica a cargo disto também.

·         2) Discussão sobre a carta produzida pelo CNGE e eleição de delegado do comando estadual de pós-graduandos RJ
João – Leitura da carta produzida pelo CNGE. Proposta de aprimoramento das pautas relativas à pós-graduação a partir dos trabalhos realizados pelos estudantes do CPDA.
Lucas – Encaminhar questões políticas para serem debatidas em Brasília na quinta e na sexta-feira. Em relação às sugestões propostas pelo CPDA: Discordância em relação à não-especificação da falta de moradias para pós-graduandos e outras reivindicações. Questiona o pleito de financiamento público para as pós, pois isto pode passar por fundações privadas da assembléias. Este espaço não deve ser deliberativo em relação às propostas para serem levadas ao CNGE, mas sim uma assembléia.
Leila – O que nós queremos construir aqui e este espaço a que servirá hoje, qual o caráter dele? Quem convoca as reuniões e em que caráter? Não é contra tirar encaminhamentos hoje, mas discorda de que devamos criticar as propostas lá produzidas. Precisamos chamar a constituição de um espaço nacional de diálogo entre os pós-graduandos. Aqui representamos o comando nacional?
Rafaela – Precisamos pensar em convocar o comando nacional. Se conseguimos ganhar espaço dentro do CNGE para isto, precisamos pensar em como fazê-lo.
Eduardo Catatau – Como se constrói o acesso dos alunos aos programas de pós? Discussão sobre critérios democráticos de gestão e alocação de recursos.
João – Quem convocou a reunião foram pessoas da comissão de estrutura, reconhecendo a nossa decisão de formação de um comando estadual de greve dos pós-graduandos tirada em assembléia e pensando em como viabilizar a construção do comando nacional de greve dos pós-graduandos. A idéia é em Brasília nos unirmos a representantes de outras pós-graduações.
Gabriel – Quais estados estão mobilizados em termos de pós-graduandos? Ainda que não tenhamos autonomia para nos proclamar o comando nacional de pós-graduandos para o qual estão reservadas as vagas junto ao CNGE, precisamos trabalhar a tarefa de construção deste comando.

Encaminhamentos:
- Proposta de que nossa delegação participe como ouvinte em Brasília. Encaminhar que nossa delegação de ouvintes perceba o clima para ver se podemos nos posicionar para solicitar junto ao CNGE, no sentido de reivindicar junto ao CNGE que nossos ouvintes possam ocupar 2 das 10 vagas que nós temos no comando nacional, deixando as demais abertas para outros estados.
- Levar nosso histórico como comando de greve estadual que propõe construção do comando nacional de pós-graduandos internamente ao CNGE. Focar na construção do comando nacional de greve dos pós-graduandos e não no debate sobre a ata da reunião do CNGE, para o qual precisamos produzir elementos a partir de nossa próxima assembleia.
- Delegação para o evento: Gabriel (UFRRJ), Lucas (UFRJ), Joana (UFF) e Carol (UERJ)
- Aproveitar a ida para convocar reunião para o dia 06, em Brasília para duas horas antes da reunião do CNGE
- Criação de um blog do Comando Estadual – tarefa para Rafaela (UFRJ) - http://apostanagreve.blogspot.com.br/ 
- Próxima assembléia dia 16/07 às 17 horas no hall do queijo na UERJ Maracanã
- Cada delegado deverá buscar acesso a passagem junto aos sindicatos das universidades respectivas, além da ANDES e do CNGE

terça-feira, 3 de julho de 2012

Objetivo do blog!

Criamos este blog para que possamos unificar nossas atividades da greve de ocupação das instituições federais no Rio de Janeiro. Se você quiser contribuir com o blog enviando as atividades programadas pela sua unidade, envie um e-mail para apostanagreve@gmail.com. Estas informações serão reunidas e organizadas semanalmente.
Para tornamos nossas universidades ambientes vivos, em que a greve seja realmente a expressão da mobilização por melhores perspectivas de estudo e trabalho, precisamos ocupá-la. Hoje, durante a reunião do comando estadual de greve da UFRJ, foi sugerido que cada em cada centro sejam apresentadas aulas públicas sobre as condições de trabalho e da produção científica em cada área, temas que frequentemente constituem objetos de estudo dos pós graduandos. Querem organizar uma atividade nos seus centros? Mande e-mail para apostanagreve@gmail.com e pensamos juntos como fazê-lo!
Abraços,

Rafaela (PPGE/UFRJ)